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Reinaldo Azevedo discutindo o “sexo dos padres”

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26/02/2013
às 22:25
Segundo texto contra o celibato – Igreja não é armário
Publiquei, no post anterior, um texto contra o celibato sacerdotal, lembrando que não se trata de matéria de doutrina ou de fé, MAS DE MERA ESCOLHA DE UMA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL. É assim desde o século o fim do século IV? É, sim! Pois é. Às vezes, é preciso mudar para conservar o que tem de ser conservado, e um papa renuncia pela primeira vez em seis séculos, não é mesmo?
No dia 23 de março de 2007, já havia publicado um outro artigo, aí tratando propriamente da pedofilia, que vira uma espécie de monotema quando o assunto é a Igreja Católica. Então vamos lá. Vocês notarão que há algumas referências a assuntos da época. A minha tese, no entanto, acho que não envelheceu.
*
Quando escrevo posts como aquele em que defendo o fim do celibato sacerdotal ou em que sustento a obviedade de que a ancestralidade do daime não faz com que o chá deixe de ser droga — ao contrário até: ajudou a criar o mito —, sei o que me espera. E tenho publicado os que me contestam nos dois casos. Na verdade, havendo uma divergência respeitosa, que não afronte princípios do blog (já que não sou “democratista”), publico sempre. Pedem-me de forma insistente que explique qual a relação entre o celibato e as acusações de pedofilia. Huuummm… Às vezes, a gente propõe uma equação de segundo grau, e nem sempre o leitor se lembra da raiz quadrada. Vamos lá.
Estima-se em 400 mil o número de sacerdotes da Igreja. É evidente que as acusações atingem uma extrema minoria. E daí? Para corroer parte importante da reputação da Igreja, essa minoria basta. Seria preciso ter um estudo dos casos investigados pela Igreja e pela Polícia. Muitos dos que vêm a público, reparem, acabam sendo caracterizados como “pedofilia”, embora o objeto de desejo do padre que desonra a instituição não seja exatamente uma… criança, não é mesmo?
Se retirarmos o véu da hipocrisia e, sim!, do politicamente correto, o que se tem, na maioria das vezes, são casos de homossexualidade, não de pedofilia. Leiam trecho de uma reportagem da VEJA desta semana:
A alagoana Arapiraca deve seu nome a uma madeira de poderes energéticos e sua fama ao fato de ter sido a capital nacional do tabaco até os anos 90. Na semana passada, passou a ser conhecida também no exterior. Foi citada em reportagens de alguns dos maiores jornais do mundo depois que se soube que um de seus padres,monsenhor Luiz Barbosa, de 82 anos, mantivera um tórrido relacionamento amoroso com o ex-coroinha Fabiano Ferreira, de 20 anos. As cenas mais vibrantes do romance foram registradas em um DVD que pode ser adquirido por 2 reais em qualquer esquina de Arapiraca. Nele, vê-se o monsenhor e o coroinha fazendo sexo oral um no outro simultaneamente.
20 anos! Pedofilia? Diria que, com 15 (e até menos), um rapaz costuma saber se alguém pretende fazer coisas, digamos, indevidas com o seu passarinho, não é mesmo? O tal “ex-coroinha”, que chantageou o monsenhor, já tem até uma espécie de “agente” que cuida da sua, como dizer?, carreira: entrevista, só pagando! É um moço de princípios. Ora, um padre FAZENDO SEXO COM — e não molestando — um rapagão de 20 é certamente um escândalo, mas não é o “escândalo certo”. Aquele que rende, hoje em dia, indenizações milionárias é “pedofilia”. Então o amante de sacristia diz que tudo começou quando ele tinha… 12 anos! E como provar o contrário? Impossível!
Ocorre que o sujeito que folga com um de 20 tende a não se interessar por um de 12…
Não acreditem em mim, pesquisem; consultem especialistas se quiserem. A pedofilia constitui um grave desvio psíquico; a homossexualidade — e deixem a crença fora disso agora — não. Quantos são os casos ditos de “pedofilia” que são nada mais do que práticas homossexuais? São menos graves por isso? Se o tal monsenhor gosta de ficar com rapazes na faixa dos 20, na sacristia, não me parece exatamente habilitado para as suas funções. Mas “doente” ele não é. Nem o seu parceiro, que pode alegar qualquer coisa, menos inocência.
Não tenho números, mas aposto que as acusações caracterizadas como “pedofilia” propriamente — em que o molestador precisa da inocência do molestado para realizar a sua fantasia certamente doentia — compõem a minoria dos casos. E, então, voltamos ao começo. Reproduzo um trecho do que escrevi:
É evidente que o primeiro efeito positivo do fim do celibato seria atrair para a Igreja vocações que não estão dispostas a abrir mão da bênção que é ter uma família. E, ao longo do tempo, o sacerdócio deixaria de ser um refúgio – e os escândalos estão aí à farta – para os que pretendem usar a Igreja como resposta socialmente aceita a suas inapetências e gostos. A Igreja, aqui e no mundo, está a precisar menos de homens que imitem Cristo num particular e mais de homens que sigam as leis gerais do Cristo. Não é, infelizmente, o que se tem amiúde visto. Também essa escolha traria novos problemas para a Igreja? Sem dúvida. Acho, no entanto, que o ganho seria, ao longo do tempo, bem maior do que o prejuízo.
Debate interditado

As coisas acabam não sendo chamadas pelo nome porque se teme a reação de grupos organizados. Muitos procurarão ler no meu texto, por exemplo, O QUE ELE NÃO DIZ, a saber: os homossexuais são culpados pelos casos de pedofilia. Não! Eu escrevi algo muito diferente. Estou sustentando que deve haver menos casos de pedofilia do que de homossexualidade. Padres heterossexuais podem ter casos amorosos também. Mas costumam ser menos ruidosos e menos expostos à chantagem. E, obviamente, um heterossexual não precisa usar uma opção religiosa como escudo para se proteger de censuras sociais ou familiares. É possível que, na maioria dos casos, sua opção pelo celibato seja mais convicta. E ATENÇÃO: ISSO NÃO DESCARTA QUE PADRES HOMOSSEXUAIS POSSAM SER CELIBATÁRIOS SINCEROS NEM QUE HETEROSSEXUAIS POSSAM SER CELIBATÁRIOS HIPÓCRITAS.
Reações indignadas
Compreendo — embora não concorde com elas, claro! — as reações indignadas ao meu texto [dos defensores do celibato]. Reitero que considero a minha opinião bem mais “conservadora da Igreja” do que a dos defensores do celibato, que sabem não haver mecanismos para impedir que a instituição se transforme na opção de quem, não tendo opção, não pode, no entanto, ser feliz sendo o que é. Os danos à Igreja são grandes.
Também é evidente que a pedofilia não é característica própria de casados ou celibatários, de homossexuais ou heterossexuais. Arrisco-me até a dizer que o número de casos de pedofilia propriamente continuaria o mesmo. A razão é simples: estão chamando de pedofilia o que pedofilia não é.
Por Reinaldo Azevedo
Tags: celibato, Igreja Católica

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87 Comentários

Observador
-
01/03/2013 às 2:11
A boa hermenêutica bíblica ensina que se se quiser obter o sentido correto do assunto examinado, deve-se atentar para o sentido geral das Escrituras. No tocante à referência se Pedro tinha esposa ou não, num primeiro momento fica claro ao lermos que o apóstolo tinha uma sogra.Entretanto, alguém pode objetar dizendo que sua esposa podia já ser falecida, ou que Pedro a deixara para seguir a Jesus. Mas o que dizermos quando lemos o que Paulo escreve em I Cor.9:5 “Não temos nós direito de levar conosco uma esposa cristã, como também os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor e CEFAS”? Nesse caso talvez o “DEIXAR TUDO”de Mateus 19:27-29 seja um recurso retórico para enfatizar a prioridade que se deve devotar ao Reino de Deus.
Agora, se a presença da esposa e dos filhos atrapalhassem mesmo o ministério do homem de Deus, os evangélicos estariam amargando um tremendo fracasso. Mas não é esse fracasso que as pesquisas mais atuais demonstram.Na verdade, o testemunho vívido e vivido de quem conhece de perto o trabalho árduo mas gratificante dos verdadeiros pastores é de que a presença, o amor, o apoio e o calor da esposa e dos filhos dá uma energia e um entusiasmo incomparáveis.
É claro que as Sagradas Escrituras não excluem a possibilidade de alguns serem, de livre e espontânea vontade, celibatários. Mas aí é uma opção de alçada individual. Cada que opte por ser casado ou não, sem interferência de ninguém, nem mesmo da cúpula eclesiástica. Quem sabe, se se voltar à simplicidade do evangelho original as coisas no seio do cristianismo se arrumam e a mensagem simples, mas não simplista, de Jesus alcançará esse mundo que, como disse o próprio Cristo, “jaz no maligno”?

Fátima Tavares
-
28/02/2013 às 20:33
Concordo com você em gênero, número e grau. A família traz proteção , principalmente ao homem sincero e fiel à suas convicções.

Ricardo Williams
-
28/02/2013 às 11:38
Reinaldo, permita-me apenas uma correção: o celibato compulsório e universal na igreja latina foi instituído no século XI, durante as reformas de Gregório VII. No século IV, apenas alguns concílios locais, como Elvira (305) e Cartago (390), decretaram celibato compulsório ao clero – porém, sendo concílios locais, não tinham aplicação fora de suas respectivas dioceses.

alan kevedo
-
28/02/2013 às 10:42
Opinião. Entendemos que se padres da Igreja catolica receberem a autorização para se casar, acontecerá com eles o mesmo que acontece com as seitas e religiões que pululam Brasil afora, ou seja, eles também ganharão o direito de sustentar a família, a amante, ou, em alguns casos, o amante, o canário e o papagaio. Não vai ficar barato.

Petrus
-
28/02/2013 às 7:34
A solução óbvia para o argumento do “refúgio” é a fiscalização rigorosa dos seminários. Nos seminários tradicionais não existem bichas e pedófilos. Por que será?
A família é uma benção, sem dúvida. Mas a vocação ao celibato é uma benção maior. É uma entrega total ao serviço de Deus sem o coração dividido, como disse Paulo. Ao contrário do que você parece pensar, a Igreja não precisa de vocações “meia-boca”. Poucas e boas já é o suficiente. A questão aqui não é o número. Uma vocação como a de São Paulo vale mais do que centenas das de possíveis padres casados.

Moisés Gomes
-
27/02/2013 às 23:35
Aconselho, caro Reinaldo, que assista esta aula do Padre Paulo Ricardo de Azevedo:
www.youtube.com/watch

Edem de Almeida
-
27/02/2013 às 20:57
Tanto é assim, que em 2005 o papa Bento XVI, dando uma respostas aos escândalos de “pedofilia” aprovou a Instrução “SOBRE OS CRITÉRIOS DE DISCERNIMENTO VOCACIONAL
ACERCA DAS PESSOAS COM TENDÊNCIAS HOMOSSEXUAIS E DA SUA ADMISSÃO AO SEMINÁRIO E ÀS ORDENS SACRAS”; feito publicar pela Congregação para Educação Católica; ou seja, deixando claro que a Igreja sabia muito bem do que se tratavam tais escândalos em sua maioria. Não eram casos de pedofilia, mas sim de homossexualismo.

Renata
-
27/02/2013 às 20:10
Vivo escutando que a culpa dos abusos sexuais perpetrados por padres é do celibato: que confusão dos demos! Padre que abusa de criança faz isso porque é tarado, não porque é celibatário! E tá cheio de tarado que não é padre nem celibatário fazendo disso por aí!

Luciano
-
27/02/2013 às 19:50
Essa foi a visão que sempre tive sobre os ditos casos de pedofilia envolvendo sacerdotes católicos. Diferentemente dos integrantes de outros grupos da sociedade, é difícil para um homossexual membro do clero encontrar um parceiro devido as limitações impostas pelo próprio cargo e ao risco de ser surpreendido por fiéis em locais públicos. Consequentemente, por ser mais fácil e seguro, o alvo passa a ser aquele que no cotidiano está mais próximo a ele, ou seja, o coroinha. Como os coroinhas normalmente são jovens adolescentes, essas práticas de homosexualismo são interpretadas como casos de podofilia.

ippokrates
-
27/02/2013 às 18:45
Em 1563, no reinado de Isabel (Elizabeth) I da Inglaterra foram aprovados os 39 Artigos da Religião Cristã, que passaram a funcionar como símbolo doutrinário da Igreja da Inglaterra (e aliás declaravam que “o bispo de Roma não tem juridição sobre este Reino”). Um dos últimos artigos declarava extinto o celibato do clero. Esse artigo foi recebido com muita resistência por parte do clero, que não queria regularizar casos de coabitação “de facto”.
500 anos mais tarde, pode esperar a mesma reação…

Paulo
-
27/02/2013 às 18:04
Reinaldo
sei que você é um fascinado pela lógica.
Por isso quero levar você a refletir um pouco mais sobre sua tese de que Pedro era casado.
Sim, o Evangelho diz que ele tinha sogra. Mas por que falar da sogra e nunca citar a esposa?
Pode haver uma hipótese? ele não tinha esposa no tempo em que ele seguiu Jesus, ou não tinha mais porque morreu ou porque fez uma opção, por deixá-la. Penso que essa segunda hipótese não estaria de acordo com a defesa da família que a doutrina cristã sempre fez.
Mas vou adiante.
É bem possível que ele não tivesse mais esposa mesmo, de acordo com o o Evangelho de São Mateus cap. 19 em que se lê nos vers. 27-29: “Pedro então, tomando a palavra, disse-lhe: Eis que deixamos tudo para te seguir. Que haverá então para nós? Respondeu Jesus: Em verdade vos declaro: no dia da renovação do mundo, quando o Filho do Homem estiver sentado no trono da glória, vós, que me haveis seguido, estareis sentados em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel. E todo aquele que por minha causa deixar irmãos, irmãs, pai, mãe, mulher, filhos, terras ou casa receberá o cêntuplo e possuirá a vida eterna.”
Veja que Jesus se refere também à mulher e dá essa resposta justamente a Pedro.
Se lêssemos ao contrário veríamos Jesus dizer: “E todo aquele que por minha causa deixar irmãos, irmãs, pai, mãe, mulher, filhos, terras ou casa receberá o cêntuplo e possuirá a vida eterna”.
E então Pedro: “Pedro então, tomando a palavra, disse-lhe: Eis que deixamos tudo para te seguir.”
Por mais que não apareça nessa ordem no Evangelho, Pedro diz “deixamos TUDO”. E aí MAteus para especificar o que significaria esse tudo, esclarece através de Jesus: “irmãos, irmãs, pai, mãe, mulher, filhos, terras”.
Assim, aquilo que parece muito lógico “quem tem sogra, tem esposa”, pode não ser exatamente isso.
Além disso, quando você fala que São Paulo faz a defesa do casamento por parte dos bispos “seja esposo de uma só mulher”, seria bem difícil que os primeiros cristãos e, por consequência os primeiros líderes da Igreja, que vinham do judaísmo não tivessem esposa, pois isso era norma no judaísmo. A mim parece que ele pede para que não se propague no cristianismo a poligamia, portanto o acento ficaria “seja esposo de UMA SÓ mulher”.
Bom, sabe-se que o próprio São Paulo não era casado, como se lê em 1Cor 7,8: “Aos solteiros e às viúvas, digo que lhes é bom se permanecerem assim, como eu.”
Mas nesse mesmo capítulo 7 ele faz uma defesa do celibato.
Bom é isso. Não entrei no mérito das consequências do celibato para os dias de hoje como é o caso desse seu segundo texto.
Queria apenas colocar como não tão certa a possibilidade de que São Pedro fosse casado.
Reafirmo, não estou dizendo isto com toda certeza, mas é uma hipótese a se considerar.
grande abraço

Alvaro
-
27/02/2013 às 17:50
Estudei em seminário durante 03 anos. Nesse período, quando chegava o final de ano muitos eram mandados de volta para casa. Destes que eram mandados de volta, boa parte era por ter sido pega em atos homossexuais. Quando o seminário é dirigido por algum padre que realmente ama a Igreja, ele faz de tudo para mante-la limpa e pura. Esse era o caso do seminário que estudei em Pouso Alegre. Saí, pois descobri que não tinha vocação para ser celibatário a serviço da Igreja, que é uma opção das mais dignas para quem realmente tem coragem para seguir em frente.

Maria G.F ernandes
-
27/02/2013 às 16:53
Boa tarde! Lembremos que o celibato é obrigatório, mas DEPOIS que o homem JÁ FOI ordenado ,isto APÓS passar anos em formação. Então o celibato é obrigatório, mas ninguém é obrigado a ser padre- e quando alguém decide pelo sacerdócio ,livremente, decide p. celibato.Tudo que se faz na Igreja é serviço,e , pelo Batismo todos somos chamados a servir a Deus e ao próximo.Deve haver mais discernimento e melhor formação dos candidatos. Achar que problemas como pedofilia, abusos de menores é culpa do celibato não tem cabimento.São graves problemas existentes em todas as camadas sociais- muita vezes dentro das famílias. Aliás a forma de vida celibatária está presente tammbém em algumas religiões não cristãs.A Igreja vem se esforçando para combater esse grave mal em seu meio.

Francisco Alencar
-
27/02/2013 às 16:39
Caro Reinaldo, este blog está cada dia melhor. Parabéns pela coragem e ousadia em defender seus pontos de vista, sem medo de represálias e de retaliações. Cada dia admiro mais sua postura e sua coerência. Você faz a diferença no jornalismo atual. São cada vez mais raros jornalistas como você. Seu blog é um farol no meio da escuridão. Quando sairá “O País dos Petralhas III”? Estou ansioso por comprar. Estamos juntos nessa cruzada.

roby
-
27/02/2013 às 16:21
Concordo plenamente com você, Tio Rei. E acho que o principal motivo para a manutenção do celibato eclesiástico — senão pelo “conservadorismo” ferrenho de alguns — refere-se à questão de propriedade: padres casados teriam esposas, filhos, netos… todos com direito a alguma espécie de herança legal que a Igreja, quero crer, não estaria disposta a conceder.

Alex Melo
-
27/02/2013 às 15:45
realmente é um tema que gera polêmica…
o sr. apontou que deixando homens casados serem admitidos como padres, eles aumentariam o número total e sufocariam a entrada de potenciais pedófilos… isto é verdade no sentido que existe um número ínfimo de padres, e acaba que ninguém é afastado (só nesse caso de crime praticado (e noticiado)… quando uma prevenção anterior poderia ser feita – alocação em funções administrativas, etc…)
é uma aposta a longo prazo, seria bom levantar índices das “outras” Igrejas com casamento de padres (anglicanos admitidos na católica ou os orientais) pra saber se funciona…. mas pessoalmente eu prefiro padres celibatários, é muito encorajador encontrar alguem que sinaliza a felicidade futura sacrificando a presente…

André
-
27/02/2013 às 15:21
A Armadilha do Celibato,outro vídeo do Pe Paulo Ricardo que precisa ser visto
www.youtube.com/watch

Michel Barbosa
-
27/02/2013 às 14:56
Ótimo texto Reinaldo, o celibato não tem nenhum apoio bíblico,li alguns comentários muito mais baseados na paixão religiosa do que baseado na verdade bíblica. Com o fim do celibato a Igreja Católica vai estar reconhecendo um erro histórico e lamentável.

Carlos
-
27/02/2013 às 14:15
“ Porque há eunucos de nascença; há outros a quem os homens fizeram tais; e há outros que a si mesmos se fizeram eunucos, por causa do reino dos céus. Quem é apto para o admitir admita” (Mt 19:12).

Leitor Ocasional
-
27/02/2013 às 14:12
parabéns pela coragem ao escrever esse artigo.

Fabio da Mooca
-
27/02/2013 às 13:39
Boa tarde, Tio Rei!!!
Paz e saúde.
Religião, politica e futebol são assuntos que gera ebulições… Não há motivo pra se exaltar, tudo pode ser debatido… Liberdade de expressão, não é?
Mas Tio, O Celibato não tem ligação direta com esses casos… Pessoas malvadas continuarão malvadas… Com o sem celibato.
P.S: O mundo não teve inicio com Lutero.

André
-
27/02/2013 às 12:53
Caríssimo Reinaldo,
.
discordo veementemente da sua posição.
.
É claro que o celibato obrigatório para os padres é uma medida admnistrativa. Tanto é assim que em várias igrejas de rito oriental em comunhão plena com Roma se permite a ordenação de casados.
.
Entretanto, o caminho passa por fazer uma seleção adequada dos candidatos ao sacerdócio e não na mudança das regras.

Leniéverson Azeredo
-
27/02/2013 às 12:49
De novo, eu pergunto, se o problema dos chamados padres pedófilos – que são a minoria, você mesmo diz “É evidente que as acusações atingem uma extrema minoria”- fosse o celibato ou a dita homossexualidade -então, como se explica o número vasto de pessoas casadas, igualmente informado nos meios de comunicação envolvidos com essa prática nefasta e abominável? Não faz sentido algum. Da mesma forma que não faz sentido, não haver dados mais consistentes oriundos de, por exemplo, conselhos regionais e conselho federal de psicologia. Não dados claros sobre a pedofilia no Brasil e no mundo, só meros achismos travestidos de estudos científicos, que tem coro na imprensa tendenciosa, professores da área de humanas,membros da Teologia da libertação, dentre outros.

Carlos
-
27/02/2013 às 12:49
Sacerdócio é renúncia, só essa palavra já desmonta todos os argumentos de quem se diz contra o celibato. Se o sacerdócio não for renúncia e sacrifício, qual é o seu sentido?
Provavelmente pararei de acompanhar este blog.

Bosco
-
27/02/2013 às 12:39
De fato cumpriu-se a profecia de que Satanás iria destruir a Igreja de Cristo. Para isso inventou o marxismo (procurem saber das exeperiências de Karl Marx com magia negra na Inglaterra) e usou como seus agentes sodomitas (três psicológos americanos confessaram terem sido orientados barrarem candidatos conservadores e recomendarem homossexuais aos seminários). O Concílio Vaticano II abriu as portas para o marxismo. Daí grande parte da Igreja Catíolica ter se tornado a Igreja de Satanás. Dizem (um expert em catolicismo esclarece no Youtube) que até missa negra foi “celebrada” dentro do Estado do Vaticano, com a moça sendo assssinada nos Estados Unidos. Esse Papa aí mandou destruir o altar da missa negra e pintar toda capela. Alguém aqui perguntou sobre as profecias de São Malaquias. Pois bem, segundo ele esse seria o último Papa e não o tal de Pedro II.

narcia
-
27/02/2013 às 12:30
Concordo com o Márcio André às 10:21.
É isso aí, Márcio!

André
-
27/02/2013 às 11:43
Reinaldo,realmente não sei se o celibato é bom ou ruim,só não gosto do motivo peplos quais você quer aboli-lo,parece que você quer acabar com o celibato para não queimar o filme da Igreja,para ficar bem na foto com quem no fundo a detesta(pois que a ama e conhece sabe que nela há sim alguns horrores mas grandes maravilhas)
Não é isso que você mesmo chama de “deixar se pautar pelo adversário”? Quem conhece a Igreja sabe que há sim muita coisa errada nela,mas que nenhuma instituição educa tanto ao redor do mundo,tem tantos colégios,universidades,artes,cultura,biblioteca,que nenhuma instituição ajuda tantos pobres ao redor do mundo ,faz tanta caridade e etc… Os detratores continuarão como tais com ou sem celibato,com ou sem pedofilia,com ou sem homossexualismo na Igreja e você sabe disso.

Leopoldo Dogher
-
27/02/2013 às 11:29
Não consta a palavra pedofilia no primeiro trecho da matéria da Veja. A conclusão, portanto, é indevida.
Um vídeo mostrando um velho de 82 anos fazendo sexo com um rapaz de 20 é um prato cheio pra imprensa que vive de escândalos e pros consumidores desse tipo de pornô. O fato do velho ser padre só aumenta o fetiche. Se fosse um beduíno canadense, seria quase a mesma coisa. O que aumenta o interesse no caso dos padres católicos é que a Igreja mantém o celibato, o que aumenta o fetiche e dá manchete. O cara jurou por Deus que nunca faria sexo e agora está aí, se pegando com os outros na moita.
Pedófilos sempre causam nojo à sociedade. Pode ser padre, pastor, guru, ninguém gosta. A repulsa aos pedófilos não se concentra na igreja católica, não é o caso de vitimismo. Ela é uma das mais antigas e poderosas instituições religiosas e tem o celibato. É dali que ninguém espera o pecado. Se os caras pecam, problema deles e da igreja. Se cometem crimes, problema de todos nós.

Leo Vasconcellos
-
27/02/2013 às 11:12
Reinaldo, como sempre, o seu texto está fantástico. Mas acho que vale observar que no caso de um padre que manteve relações sexuais com um homem (sim, prefiro esse termo mais neutro) de 20 anos, me vem à cabeça a possibilidade de essa aproximação ter sido iniciada anos antes, quando o homem (agora sim) ainda era um jovem, ou, por assim dizer, menor de idade.

Marcos Coelho
-
27/02/2013 às 11:02
Reinaldo
Importante esta distinção que você pontua entre homosexualidade e pedofilia. Preferencia sexual nada tem a ver com a doença, também vista como tara ou desvio de caráter, que afeta os pedófilos, ou pedófilas.

No entanto, também sou católico e discordo da sua posição contra o celibato.
Sei que não se aplica ao que você defende, e sim a outros argumentos que frequentemente se lê, mas o fim do celibato não evitaria os fatos tristes que se conhece ligados, à pedofilia, homosexualidade, ou atos heterosexuais envolvendo padres. Isto parece lógico, já que há homens casados, que não são padres, mas que são pedófilos, bisexuais , ou adúlteros.
A igreja realmente precisa mais de homens que sigam as leis gerais do Cristo do que homens que o imitem, mas isso é válido e seria o ideal para qualquer um dos católicos. Dos padres exige-se mais.
De fato, a igreja exige o celibato como um meio para exigir-se mais que isso: A abstinência sexual! A sublimação do natural desejo sexual exige, e possibilita, ao homem-padre dedicação à sua vida de pastor e de evangelizador. E o celibato lhe dá tempo e disposição para se dedicar a todas as famílias da comunidade onde serve, e não, prioritariamente à sua.
A prática sexual para a igreja é um ato de amor entre um homem e uma mulher unidos pelo laço do matrimônio, com o objetivo primordial da procriação. E isto não é apenas entendido , como também é estimulado e protegido pela doutrina cristã.
O fim do celibato é, portanto, incompatível com a vida sacerdotal, pois o matrimônio é incompatível com a abstinência sexual.
Por fim, há para os homens de Deus que optam pelo sacerdócio, mas que não se disponham ao voto da abstinência sexual, o caminho do diaconato. Os diáconos são pastores da igreja, aos quais é autorizado o exercício de diversos sacramentos da igreja católica, sem a exigência do celibato.
E como se lê em Timóteo 3:8
O diácono deve ser marido de uma só mulher e governar bem seus filhos e sua própria casa.
Um bom caminho para equalização das dúvidas ou oposições ao celibato estaria, a meu ver, mais na ampliação dos atos sacramentais possibilitados ao diaconato, do que a sua não exigência aos padres da igreja católica.
Um abraço, e peço desculpas pelo texto longo, o que sei ser algo que não te incomoda.

Etevaldo
-
27/02/2013 às 10:42
O celibato ocorreu no século XVI.

Etevaldo
-
27/02/2013 às 10:41
Só lembrando que a instauração do celibato ocorreu no século XVI, na Contrarreforma realizazada no concílio de Terento.

joão
-
27/02/2013 às 10:30
Reinaldo e leitores,
Recomendo vivamente um artigo de Paulo S. R. Pedrosa – um católico – abordando sem receios a crise do flagelo da pedofilia dentro da Igreja e suas causas.
Um abraço.
www.montfort.org.br/old/veritas/goodbye.html

Marcio André
-
27/02/2013 às 10:21
Caro Reinaldo, gosto muito dos seus comentários e sempre que tenho um pouco de tempo os vejo. Mais nao posso concordar a respeito do celibato com você porque o celibato sempre existiu na igreja ( olha a resposta do padre Paulo Ricardo no site padrepauloricardo.org/episodios/qual-e-a-origem…)
E não é porque existe uma minoria de padres pedófilos que a igreja deixa de ser confiável, porque se seguir seu raciocínio vamos acabar também com o jornalismo porque tem uma minoria que recebe dinheiro do PT para falar o que eles querem , e também vamos acabar com o congresso porque os deputados e senadores são corruptos ( não todos aqui e sim uma maioria ) .

André Fausto
-
27/02/2013 às 10:18
Comentários como o do clayton às 8:31 são considerados aceitáveis neste blog?

Thiago
-
27/02/2013 às 10:18
Caro Reinaldo, acredito que, em primeiro lugar, os seus textos deveriam esclarecer para os seus leitores, os quais muitos não devem ser católicos ou apenas católicos não-praticantes, as diferenças entre a castidade e o celibato, pois em alguns comentários, as pessoas não conseguem distingui-los, apenas então o senhor entraria no mérito da questão: o celibato na Igreja deve ser abolido ou tornar-se opcional? Bem, eu não conheço a sua vida privada, a sua vida de oração com Deus e como é a sua assistência aos sacramentos, mas observo que a maioria dos que defendem o fim do celibato são aquelas pessoas que agem mais conforme as máximas do mundo, não sei se é o seu caso, espero que não.
Como o senhor mesmo disse, são poucos os casos de fornicação e de pedofilia no clero católico. Mister ressaltar que existem também casos assim nas famílias, nos trabalhos, etc. A causa primária não seria a existência em si do celibato clerical.
O celibato na Igreja de Cristo é mais uma benção do que uma maldição e os números já dizem isso, os casos de infidelidade ao ministério são poucos. O grande problema é que o mundo com suas máximas jamais entenderá o celibato, a sua benção, a sua grandiosidade, assim como também jamais compreenderá a castidade, do solteiro ou dos casados. Essa pressão em cima da Igreja só ocorre agora no mundo pós-moderno e imoral, que não consegue entender como um ser humano se entrega todo a Deus e quer viver o que será sua vida futura já aqui na terra. Nosso Senhor, celibatário, já profetizou: “existirão eunucos que se farão eunucos pelo reino de Deus”. São aqueles que imitam Cristo ao extremo e imolam sua vida pela vida das almas. Isso é o sacerdócio e o mundo jamais o compreenderá. O que será que são Pio de Pietrelcina nos falaria se alguém lhe indagasse sobre o fim do celibato. Com certeza ele diria que seria uma grande vitória do demônio. É uma questão de vocação. Eu, por exemplo, sou solteiro, tenho que viver a castidade (continência). O grande problema é que as pessoas não conseguem entender a doutrina da Igreja sobre a relação sexual, exclusiva dos cônjuges e orientada para a procriação e união. Aquele que sabe que não consegue se manter continente, que não queira se tornar sacerdote. Ele é chamado então ao Matrimônio. Se eu não gosto das matérias jurídicas, eu não vou cursar direito. Quem não entende o sacerdócio é porque não mergulhou nas profundas águas dos santos sacerdotes e da importância da castidade, seja para o celibatário, para o solteiro ou para casado.

Jaguaretê Mirim
-
27/02/2013 às 10:13
Reinaldo, você expressou muito do que penso há anos sobre o assunto. Gostaria de, como católico, fazer duas observações:
1. Não creio que o celibato clerical deve ser abolido. O celibato seria muito mais útil à Igreja (isto é, aos fieis)se ele fosse optativo. Assim, cada padre que optasse por ele estaria fazendo uma renúncia como oferta a Deus.
2. Não creio também que a eliminação do celibato teria muita influência no número de vocações. Os pastores das Igrejas cristãs tradicionais também reclamam de falta de vocações, embora os pastores possam contrair matrimônio.

wellington
-
27/02/2013 às 10:07
Caro Reinaldo
Seguindo a linha do seu argumento o congresso deveria ser fechado visto que a maioria das pessoas que estão lá não estão pelo bem do povo mas, para o bem se si mesmas. Ora a utilização de um cargo ou de uma instituição com fins indevidos é uma constante na história. Sempre vai ocorrer, por exemplo, com o fim do celibato quantos não vão querer virar padre para arrumar uma boquinha na Igreja. Escândalos sempre vão existir o problema é que temos uma mídia (pelo menos a maioria dela) empenhada em destruir a Igreja Católica, então qualquer escândalo é colocado num diapasão. Por exemplo, existem casos de pedofilia de funcionários da ONU que abusaram de refugiados de guerra e para piorar o escândalo envolvia executivos importantes da ONU. Se falou algo sobre isso? A maioria do povo nem sabe. Mas qualquer coisa envolvendo padre sai na mídia.

JB
-
27/02/2013 às 10:02
Caro Reinaldo,
Até os anos 60 do séc. passado, jamais houve notícia de um tsunami de abusos de pedofilia por parte de padres como o que se tem visto nas duas últimas décadas.
Ao longo de todos esses séculos sempre houve celibato e os abusos eram a exceção. Então o primeiro não pode ser causa do segundo.
Por outro lado houve sim – e fartamente documentada – infiltração premeditada de homossexuais na Igreja Católica nos anos 60 e 70 do séc. XX. Isso foi feito com o trabalho de psicólogos gays (ou pró-gays) que selecionavam os candidatos para entrar nos Seminários católicos.
Está tudo documentado no livro do Machael Rose, “Good Bay Good Man”.
www.amazon.com/…/0895261448
Depois que encheram os seminários com sabe-se lá quantos milhares de candidatos com o “perfil adequado”, estouraram milhares de casos de abusos de pedofilia na Igreja nas décadas seguintes. Nunca havia acontecido um tsunami de abusos na história da Igreja, com celibato e tudo, embora sempre houvessem os casos isolados. Só nos EUA, principal alvo do trabalho de infiltração relatado por Rose, foram cerca de 5 mil casos! Que coincidência.

os ANTICRISTO piram!
-
27/02/2013 às 9:58
PEDERASTAS = HOMOSSEXUALIDADE COM CRIANÇAS

Anónimo
-
27/02/2013 às 9:38
O homossexualismo foi pouco estudado com a gravidade que merece.muitos são vítimas de violência sexual quando crianças.sexualidade é aprendida.Senão, por que do kit gay nas escolas?Tem muita gente querendo casar Cristo para derrubar o celibato da Igreja Católica.

Marcelo - Santana - SP
-
27/02/2013 às 9:37
Reinaldo
Uma vez durante uma conversa com os padres de sua diocese, Dom Eugênio Sales emitiu sua opinião sobre um tema. Muito timidamente e muito constrangido u padre alertou a Dom Eugênio que o Papa já havia se pronunciado sobre o assunto e de forma completamente inversa à sua opnião. No mesmo instante Dom Eugênio deixou claro: “Acabo de mudar de opnião. A minha opinião é igual ao pronunciamento do Papa.”. Alguns chamam isso de bajulação, outros de maria vai com as outras, mas os Santos da Igreja durante séculos sempre chamaram isso de obediência e amor à Igreja de nosso Senhor Jesus Cristo. Por favor, pare e pense. Por favor não diga nunca que eu estou certo. Se tiver que dar razão a alguém, de a Igreja.

Luiz Fernando
-
27/02/2013 às 9:36
Existem muitas funções dentro da Igreja que são exercidas por pessoas casadas e com família constituída. Veja o caso da Canção Nova: a maior parte do integrante dessa comunidade – inclusive o casal Etho e Luiza, co-fundadores – são casados, tem filhos, e alguns tem netos. O Diácono Nelsinho Correa, também da Canção Nova, é casado, o Professore Felipe Aquino, o Márcio Mendes, o Dunga, e muitos outros membros dessa comunidade são casados.Se veja, eles dedicam tempo integral à evangelização, trabalham em casas misionárias, viajam pelo Brasil, e pelo mundo, mudam de uma cidade para outra, ou seja fazem o trabalho igual a de qualquer um sacerdote.
Para algumas funções, entretanto, a Igreja instituiu a regra do celibato. Apenas para algumas funções, e não para todas. Não tenho a menor dúvida que a quantidade de pessoas casadas que trabalham para Igreja supera em muito a quantidade de pessoas que exercem o celibato como opção de vida.
O que a Igreja precisa é , em primeiro lugar, avaliar cuidadosamente aqueles que se propôe a ser sacerdote, separando a vocação da empolgação. Em segundo lugar, acompanhar de perto os sacerdotes, orientando, esclarecendo e até vigiando, com o objetivo de evitar que os mesmos venham a cometer erros. Eu, particularmente, acho muito perigoso a postura de alguns sacerdotes que se vestem de forma moderna, frequenta festa com os fies, e chegam até a tomar alguns copos de cerveja. É muito perigoso, é como acender um fósforo para ver se tem gasolina dentro do galão.

Marilene L'Abbate - SP
-
27/02/2013 às 9:33
O Celibato representa o sacrifício-máximo de Seres-Humanos no auxílio à Humanidade. É uma questão de opção! Quem considera-se apto a vencer esse possível desafio, enfrenta-o. Se fracassar, abandona a Missão. Conheço vários irmãos, homens e mulheres, que desistiram dessa maneira belíssima de louvar o SACRIFÍCIO que Jesus Cristo empreendeu para a nossa Salvação. Como, na Terra, espíritos mais e menos evoluídos misturam-se, os erros são aceitáveis, desde que punidos com ato de expulsão. Para que ocorra uma infração, é necessário que os irmãos envolvidos estejam desprovidos da tutela de seus Anjos de Guarda. Nessa condição terrena, tudo pode acontecer, até desencarnações trágicas. No momento especialíssimo do Catolicismo, oro ardentemente para que o novo Papa seja un fratello del nord.

Brasileiro Trouxa
-
27/02/2013 às 9:27
Pô, Reinaldo… Claramente é ofensivo… clayton-27/02/2013 às 8:31
ReinaldoXXXXXX na cascuda!

Carlos

-
27/02/2013 às 9:26
Continuarei lendo a Veja mas essa é a última vez que acesso ao seu blog.

Marcelo - Santana - SP
-
27/02/2013 às 9:14
Reinaldo,
Novamente me dirijo a você de católico para católico. Ser católico significa aceitar toda a Santa Doutrina da Igreja, sem exceção. Você não é obrigado a ser católico e muito menos é obrigado a proclamar-se católico. Mas se você decide ser católico, você se obriga a se proclamar católico e a defender a Santa Doutrina. O católico primeiro crê e depois usa a razão para compreender e a oração para o discernimento.
Reinaldo, por favor decida se você é um católico ou não. Se você chegar a conclusão que é católico, então inicie uma jornada para compreender o significado do celibato na vida dos padres e confesse o seu pecado pela heresía. Se você decidir que não é católico, então que Deus tenha piedade e misericórdia de ti e de todos nós pecadores. Eu estarei orando pela tua santidade independentemente da tua decisão.

Marcelo - Santana - SP
-
27/02/2013 às 9:05
Reinaldo,
De um católica para outro católico: inferir que o fim do celibato seria o fim dos pecados contra a castidade pelo clero, seria o mesmo que inferir que a plogamia seria o fim das relações extra-conjugais nas famílias. Seu argumento é raso e sem fundamento. Uma pessoa não peca contra a castidade por ser celibatário ou não. Pessoas pecam contra a castidade por que são fracas e pecadoras, sejam elas padres, freiras ou casados. Como católico você deveria saber que a origem de todo vício não está nas instituições, nas regras, na sociedade, no governo ou na Igreja. A origem de todo vício é o pecado. Por isso a cruz de todo católico é lutar 24 horas por dia, 365 dias por ano em busca da santidade. Santidade esta que só será alcançada com a graça de Deus após a morte para muitos e ainda em vida, mas isso é para muito poucos. Santo Ignacio de Loyola se dizia pecador, nunca se atribuiu o título de santo.

Elcio
-
27/02/2013 às 8:53
Para mim, o problema da igreja reside na exigência de castidade e não no celibato. Afinal, celibato é apenas estar solteiro.

Paulinho
-
27/02/2013 às 8:43
Caro Reinaldo, gostaria de colocar simplesmente a palavra vocação, não vocacionados dentro do sacerdócio só produzem desordens,sendo o celibato não um problema e sim um sacrifício em nome de Cristo e sua Igreja

Navarro
-
27/02/2013 às 8:34
Reinaldo,
Percebi, neste e em outros textos, que você considera a homossexualidade algo inevitável. Isto é, o homossexual nasce com tendência latente.
Discordo. Considero que a homossexualidade é um vício. Existem muitos caso de homossexuais formados (viciados) na prisão. São obrigados a dar o … e, depois de muitas violentações, viciam-se.
O vício de tomar cerveja, álcool e uma série de drogas de gosto amargo é assumido depois de muitas tentativas forçadas (pela força mesmo ou por coações psicológicas). Conheci indivíduos machões, mas vagabundos que, por isso mesmo, no dia que ficaram sem dinheiro ou sem ajuda da família, foram sustentados por homossexuais que em troca os obrigaram a assumir o papel de macho (na relação homossexual). Gradativamente foram assumindo o vício e se tornaram giletes (dos dois lados) e depois travestis e muitas vezes, apenas críticos (sarristas) da sociedade.
Defendo que a homossexualidade é um vício e, por isso mesmo, é tratável como qualquer drogado sujeito à internação compulsória.
Homossexual não é coisa genética. Nunca foi. Desafio alguém a provar que a homossexualidade é o mesmo caso do psicopata ou do pedófilo ou de outra doença que explode na vida do indivíduo por questões genéticas.
www.blogdonavarro.com.br

clayton
-
27/02/2013 às 8:31
ReinaldoXXXXXX na cascuda!

Elah

-
27/02/2013 às 8:21
Reinaldo, entendo o seu ponto de vista e concordo plenamente com ele.

Silva
-
27/02/2013 às 7:41
Excelente, Reinaldo. Deve haver realmente mais casos de homossexualismo do que de Pedofilia. Lamentável.

Alvaro
-
27/02/2013 às 7:14
Reinaldo nem todo homosseuxual é pedófilo, mas todo pedófilo de de meninos (não sendo uma mulher) é homossexual. Não há o que discutir aqui. E vou mais além, os maiores assassinos de meninos da nossa história recente eram homossexuais, basta ver o colombiano que matou mais de 200.

josé reis barata
-
27/02/2013 às 5:22
Divergência respeitosa. Assim espero.
.
(“…a diversidade de nossas opiniões não provem do fato de uns serem mais racionais do que os outros, mas somente do fato de conduzirmos nossos pensamentos por vias diversas e de não considerarmos as mesmas coisas – A. Rezende”)
.
Desconheço o significado do ‘democratista’:
“Na verdade, havendo uma divergência respeitosa, que não afronte princípios do blog (já que não sou “democratista”), publico sempre”.
Também, mais uma vez, insisto que fica no mínimo contraditório numa indiscutível personalidade, baluarte da expressão, pensar o ‘publico’ como um CONCESSÃO feita ao leitor participante; quase que uma descortesia. Se concordar com os princípios do meu blog, publico; caso contrário, não. Ora, se os princípios válidos são os meus, a “verdade” será sempre a minha. Posso censurar qualquer opinião que esteja em desacordo com o que penso se os critérios para tanto são exclusivamente meus.
O excerto que copio a seguir de Stuart Mill, do conhecido ‘Ensaio sobre Liberdade’ é definitivo e bem enfeixa o que penso:
.
“Antes de abandonar o assunto da liberdade de opinião , seria adequado tomar conhecimento daqueles que dizem , que a expressão livre de todas as opiniões deveria ser permitida, SOB A CONDIÇÃO DE QUE O MODO SEJA MODERADO, E NÃO PASSE DOS LIMITES DA DSICUSSÃO HONESTA. Muito poderá ser dito sobre a IMPOSSIBILIDADE de fixar onde estes supostos limites deveriam ser colocados ; pois se o método é ofensa àqueles cujas opiniões são atacadas , acho que a experiência confirma que esta ofensa é dada sempre que o ataque é conhecido e poderoso , e que todo oponente que o instiga , E HÁ QUEM OS INSITGA DURAMENTE, e há quem ache difícil responder , lhes parecerá , se ele mostrar qualquer sentimento forte sobre o assunto, UM OPONENTE INTEMPERADO…A pior ofensa deste tipo que pode ser cometida por uma polêmica , é estigmatizar aqueles que têm opiniões contrárias como homens maus e imorais”
.
Agora, sobre o celibato.
Li atentamente o texto. Como sempre de uma lógica e forma impecáveis. Entretanto, o saber popular é definitivo: no papel tudo cabe. Nietzsche formula o mesmo assim:
“Cada filosofia esconde também uma filosofia; cada opinião é também um esconderijo, cada palavra também uma máscara”
.
Embora idade não guarde relação com verdade, contudo, a regra atua em favor deste velho ex-seminarista salesiano de que a experiência de vida se põe como fator insuperável. Escutei de um sacerdote quando fui levado a porta de saída do seminário esta verdade que até hoje me acompanha:
“É preferível ser um bom católico do que um mau padre”
.
Está em relacionar o celibato com a pedofilia e homossexualidade o grave equívoco.
Por que tanta celeuma com o celibato?
O celibato é posto na berlinda como causa; quando diversamente, a causa está no homem e não na opção celibatária. Está se trocando o continente pelo conteúdo.
Igreja Católica é, em última e fria análise uma “associação de fé” que se fez ao longo dos tempos uma “instituição de fé”. Quem dela e nela participa está envolvido com fé e fé não se explica, compreende. Compreensão que está em seus adeptos que escolheram uma via, um rumo para o inexplicável que é a fé que nada prova salvo a intensidade com que se acredita.
É bem difícil compreender o porquê de tanto se discutir a fé alheia; o porquê de tanto se instigar a discussão do celibato na Igreja do outro, quando tantas outras denominações proliferam, florescem e se oferecem sem o celibato.
Respeitem, tolerem a diderença.
Por ventura a pedofilia e homossexualismo somente existem entre os celibatários? Entre os padres da Igreja?
Não haverá pastores pedófilos? Pastores homossexuais?
Sim, isto também, em essência, é o que é apontado por Reinaldo quando afirma, no final, que:
“Também é evidente que a pedofilia não é característica própria de casados ou celibatários, de homossexuais ou heterossexuais”. Se insurge sim contra a que se denomine pedofilia quando o caso, segundo ele, é de homossexualismo e o defende, segundo compreendi, para dentro das portas da Igreja (dos outros também) para que todos sejam felizes! Arrego!
Segundo essa tese, então, homossexualismo seria natural; pedofilia, não. Não, não é verdade e a história do cristianismo e da humanidade provam em contrário. Embora não sejam novidades tanto um quanto o outro (pedofilia e homossexualismo) são condutas contrárias à fé e a moral vigente. E mais, o racionalismo e a intelectualização que fazem navegar o progresso também não os têm como regra da espécie, mas sim como exceção, desvio de conduta. Sexo, segundo o cristianismo, é para a perpetuação da espécie e não para o deliberado e liberado prazer. Não se trata de conservadorismo ou outra qualquer rotulação ( não bebo rótulo), mas de constatação e o pecado embora se o tenha por piegas, não deixa de ser instituto cristão.
Não, não é possível acreditar nesta afirmativa:
“Não acreditem em mim, pesquisem; consultem especialistas se quiserem. A pedofilia constitui um grave desvio psíquico; a homossexualidade — e deixem a crença fora disso agora — não.”
Como é possível deixar a crença fora disso se o tema é a Igreja Católica; são os padres pedófilos?
Se há erro da Igreja, ele não está no celibato, mas no não se condenar as condutas ilícitas, imorais e contrárias à fé que os padres, mais que todos, estão sujeitos, em não submetê-los à responsabilização inerente e respectiva.
Isto sim é que pode prejudicar o catolicismo, jamais o celibato. A proliferação de denominações e atrelamento delas à matéria, ao mundo, ao mundano e ao econômico é que é sim um contrassenso.
.
Ora a “felicidade” dos padres! das vocações homossexuais!
A felicidade de um padre estará na sua opção sexual ou na fé que faz e dá sentido a vida dele em Cristo, no desapego ao material , ao efêmero?
Ser padre, se é uma profissão, é uma profissão de fé, de modo de vida, de sacrifício. O prazer que busca não é o daqui, material; é o do depois.
Vocação sacerdotal, também, não é uma questão de quantidade; mas sim, de qualidade.
.
Extraio da conclusão no texto do Reinaldo:
“…a instituição se transforme na opção de quem, não tendo opção, não pode, no entanto, ser feliz sendo o que é”.
Perdão, ele, o homossexual Padre, então e assim, seria feliz podendo aberta e publicamente ser o que é, diferente, homossexual?
Por que tanto açodamento em querer empurrar goela abaixo da sociedade à “diferença”? O, para muitos, escandaloso, o imoral?
A moral, os valores e princípios cristãos – a quem incumbe por dever de ofício e livre opção, pregar e preservar – segundo este absurdo modo de pensar, para os Padres, seriam secundários?
Não pode existir uma Igreja Católica “feliz” conflitante com a fé e a moralidade que prega, que é da própria natureza dela.
O alicerce do catolicismo está no celibato. Este sim, o verdadeiro diferencial do cristianismo que tanto incomoda.
Invejoso não é aquele que deseja o que outro tem, é aquele que não quer que o outro tenha o que tem.
.
Se um bom celibato – dentre tantos maus – incomoda muita gente, dois bons celibatos incomodam muito mais…

Juliano Mendonca
-
27/02/2013 às 4:07
Reinaldo, seguindo a mesma linha argumentativa fica implicito então a defesa pela extinção dos demais votos além do celibato: o voto da pobreza e da ordem.
Não creio que este seja o caminho, uma vez que o presbitério é uma opção voluntária do individuo e dentro da própria igreja há opções àqueles que discordem de algum dos votos (como indiquei o diaconato em post anterior).
.
.
Ao se auto-privar de algo, indubitavelmente haverá tensão em violar o compromisso firmado, porém, por mais prático que possa parecer liberar o casamento entre sacerdotes, o grave desequilibrio psicologico que ultrapassa limites morais e promovem atos pedófilos não serão extintos, pois atestamos tais comportamentos em solteiros, pessoas casadas e até mesmo violentando parentes e filhos.
Entendo sua posição de reduzir os casos, mas uma vez que o celibato não é a causa central da existencia de casos de pedofilia (e homossexualismo) extinguir o celibato é um paliativo covarde que ainda exigira uma atitude primordial da hierarquia da Igreja:
- POSIÇÃO ATIVA EM INDICAR ÀS AUTORIDADES CIVIS CASOS DE PEDOFILIA, SEM ENCOBERTAMENTO, SEM MAIS FECHAR OS OLHOS, ALÉM DE EXPULSÃO DE SUJEITOS QUE POSSUEM FILHOS, MULHERES ..
Se há cardeal envolvido nessa sujeira, constatamos que será dolorido e encontrara resistencias na Igreja, mas será o único …
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Reinaldo Azevedo discutindo o “sexo dos padres”
Publicado em 27/02/2013 por oandarilho01
Depois da tempestade, fica a lama.
Assim é, frequentemente, quando a causa da tormenta é a sempre vergonhosa pedofilia no meio sacerdotal.
(Foto: …Mais
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Reinaldo Azevedo discutindo o “sexo dos padres”
Publicado em 27/02/2013 por oandarilho01
Depois da tempestade, fica a lama.
Assim é, frequentemente, quando a causa da tormenta é a sempre vergonhosa pedofilia no meio sacerdotal.

(Foto: ailtonmedeiros.com.br)
Tecendo comentários sobre o recente escândalo envolvendo um sacerdote da arquidiocese de Niterói/RJ, o blogueiro e colunista da revista Veja, Reinaldo Azevedo, relançou sua argumentação a favor do fim do celibato.
O destaque ao termo (em negrito no parágrafo anterior) é importante. São Pio X, papa, definiu em seu catecismo:
415) Que é o escândalo? O escândalo é toda palavra, ação ou omissão, que é ocasião para os outros de cometerem pecados.
416) É pecado grave o escândalo? O escândalo é um pecado grave, porque tende a destruir a maior obra de Deus, que é a redenção, com a perda das almas: pois que ele dá ao próximo a morte da alma tirando-lhe a vida da graça, que é mais preciosa que a vida do corpo; e porque é causa de uma multidão de pecados. Por isso, Deus ameaça os escandalosos com os mais severos castigos.
Assim, um ato como o cometido pelo padre será sempre um escândalo, porque mancha a imagem da Igreja, provoca o descrédito da figura do presbítero e com isso tem o potencial de desviar pessoas do caminho da salvação, afastando-as da fé e da vivência paroquial (não que aí deixe de haver culpa da parte da própria pessoa também, evidentemente). O blogueiro, pela credibilidade e influência de que goza, especialmente entre católicos, acaba por contribuir para esse escândalo, com sua avaliação defeituosamente imparcial.
Reinaldo Azevedo assume que “o primeiro efeito positivo do fim do celibato seria atrair para a Igreja vocações que não estão dispostas a abrir mão da bênção que é ter uma família“[1]. Eu digo que está errado, porque
1) os padres que cometem abusos não terminam por constituir família com suas vítimas;
2) “abandonar a batina” jamais deixou de ser uma alternativa – infelizmente - para os que se descobrissem sem vocação para o sacerdócio.
É evidente que um homem que se comporta de maneira inapropriada com relação à sexualidade tem problemas. Não é normal que um adulto busque satisfação sexual com crianças. E isso não é defeito do sacerdócio. O celibato também não é um defeito. Muito menos é uma regrinha que os transgressores adoram quebrar, por um impulso rebelde. O padre que comete a pedofilia não o faz porque não gosta da norma do voto de castidade, mas porque não leva a sério o sacramento da ordem.
Outrossim, Reinaldo Azevedo, visando não ficar mal com seu público gay (que ele apóia em suas escolhas e em praticamente todos os “direitos” que exigem), faz um malabarismo para prevenir a – muito justa, a meu ver – relação entre “pedofilia sacerdotal” e homossexualismo. Embora ele admita que grande parte dos crimes de pedofilia dessa espécie configurem também relacionamentos homossexuais(coisa que, aliás, ainda deixa muito gay e simpatizante mordido de raiva), alivia a barra da sua sinceridade (que eu admiro, obviamente) sustentando para os leitores gays que “padres homossexuais podem ser celibatários sinceros“.
Pasmem, um padre não exerce a sua sexualidade (falando conceitualmente, é claro)! Classificá-lo como “hetero” ou “homo” é despí-lo indecentemente da batina, só para satisfazer o anseio dessacralizante do mundo. E é aí que o catolicismo de Reinaldo Azevedo falha, mais uma vez.
Numa tentativa de racionalizar a vocação do sacerdócio, Reinaldo dá as mãos aos observadores seculares que preferem “indulgir” os clérigos de seu dever sagrado para absolver os pecados cometidos. É a gente que aceita que um padre possa ser “humano demais”. A via de solução para eles parece ser: se não podemos ter padres que não pequem tanto, afrouxemos a classificação dos pecados e/ou as exigências da conduta deles. O desdobramento inevitável desse pensamento mundano só pode ser: se não podemos ter uma humanidade que busque viver fora do pecado como a Igreja diz, melhor é acabar com a Igreja, para que não haja mais pecadores.
Mas quem sou eu para ensinar a piedade católica a um senhor que é, antes de mais, jornalista…
Oremos pelo nosso clero, para que o Espírito Santo fortaleça aqueles que foram chamados à missão de pastores de almas.
Deus e Senhor nosso, protegei a vossa Igreja, dai-lhe santos pastores e dignos ministros. Derramai as Vossas bênçãos sobre o nosso santo padre, o papa, sobre nosso (arce)bispo, sobre o nosso pároco e todo o clero.

[1]veja.abril.com.br/…/segundo-texto-c…

Veja também:
O celibato é um “armário” para os desviados sexuais?
Padre indiciado por “abusar sexualmente de criança”
Reinaldo Azevedo, você é bom em política
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7 comentários sobre “Reinaldo Azevedo discutindo o “sexo dos padres””
anisioluiz2008
27/02/2013 às 15:49Resposta
Reblogged this on O LADO ESCURO DA LUA.
Robson Oliveira
27/02/2013 às 15:59Resposta
Muito bom, Bruno! Um dos melhores textos seus, na minha opinião. Parabéns! Não vi o link dele na página do FB de O Legado do Andarilho
oandarilho01
27/02/2013 às 16:01Resposta
Obrigado, meu caro.
Estou contigo: Reinaldo é um ótimo jornalista, entende muito de política. Entendo bastante até da Igreja Católica também, não se pode negar, mas acaba deixando tudo o mais passar na frente, infelizmente.
oandarilho01
27/02/2013 às 16:03Resposta
Ah! Eu publiquei na página um pouco depois, mas tinha deixado o artigo sobre o cardeal Turkson no topo. Ajustei agora.
Abç
Personaltaxi
27/02/2013 às 18:10Resposta
E aí Bruno! mais um caso pra manchar a Santa Madre Igreja! E aquela idéia que falamos em outro blog de criar um grupo independente para combater tudo isso, vai sair do papel? Quando?
acoplador
27/02/2013 às 19:25Resposta
Reblogged this on " F I N I T U D E "e comentado:
O ATIRA PRÁ TODO LADO RUINALDO AZEDOVEDO NÃO TEM JEITO…ESTAS SÃO AS PESSOAS QUE FAZEM O NOSSO ” jornalismo “. O QUE É PIOR , MUITA GENTE ” SAUDAVEL” LÊ.
oandarilho01
28/02/2013 às 0:29Resposta
Que fique claro que não compartilho da mesma opinião que você, como um todo, a respeito do Reinaldo Azevedo. Minha objeção é apenas quando o assunto é catolicismo.
Paz e bem.
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Bruno Linhares
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